Have you dreamed about something for years? Have you ever thought things were impossible and sunddely them happen? Well, I have to admit my 1st trip to the United States was just liked that. I was 16 years old when I first thought about going to the States and finally, in 2010, I flew to Florida for the first time.
This post is the story behind my 1st trip to the US and how much I worked to make that dream came true. Keep dreaming, even when everyone tells you not to… Because, sometimes, dreams come true. 😀
Vamos falar de como fui parar aos Estados Unidos com 18 anos…
Esta história aconteceu há cerca de 10 anos, quando fui pela primeira vez aos Estados Unidos. Acredito piamente que aquela viagem me virou do avezo. Coisas que pairavam na minha cabeça há anos, naquele mês (em 30 dias) começaram a fazer sentido.
Aos que julgam que sou mimada e filha de pais abastados: segue um belo testemunho da história da minha primeira viagem à terra onde todos os sonhos se tornam realidade.
Tinha 16 anos quando uma prima chegou lá a casa e me deixou uns panfletos em cima da cama e me disse: “Daniela, tens de pedir isto aos teus pais. Eu já fui para Inglaterra várias vezes nestas condições.”
Abri a coisa e lá vi publicidade a escolas de Inglês espalhadas por todo o mundo; Escolas que se focavam em ajudar jovens estrangeiros a melhorar o seu Inglês.
O problema é que só o curso de Inglês era qualquer coisa como 1000€. 🙁
Detestei a minha prima naquela noite!
- Detestei-a por pensar que poderia pedir tal coisa aos meus pais;
- Detestei-a por não ter consciência do que eram 1000€ para a minha família;
- E detestei-a por ela ter tanto. A minha prima, filha de pai médico e mãe professora universitária, lá sabia o que os meus pais tinham de trabalhar para terem 1000€.
Naquela noite, lembro-me de ter ido para a cama a chorar!
Lá me passou-me. Mas a ideia de estudar Inglês fora não me voltou a sair da cabeça.
Daquela tempo, a internet na aldeia onde cresci ser um tormento e, a custo, lá comecei a fazer pesquisa sobre as escolas que estavam no panfleto.
Semanas mais tarde dei os meus detalhes à EF (Education First) e com isso comecei a receber newsletters físicas todos os 3 meses. A minha mãe já sabia que sempre que havia uma carta no correio para mim, era da EF! Ainda hoje, tenho uma enorme coleção de revistas da EF em casa da minha mãe. Por trimestre, chegavam as notícias das cidades onde se localizavam as escolas, os preços, as atividades envolvidas e as vantagens de estudar fora. Aquilo fazia-me sonhar por minutos mas sem nunca achar que aquilo seria mais do que um sonho!
Um ano depois, entrei na faculdade em Lisboa e decidi visitar os escritórios da EF.
Quem me conhece, sabe que sou apaixonada pelos Estados Unidos.
Apaixonada pelo princípio que rege aquela cultura: Quem sêmea, colhe… Venha de onde vier.
Mudei-me para Lisboa em 2009 e tudo se tornou mais fácil e acessível. Marquei uma reunião com a EF para saber das escolas nos Estados Unidos. Queria muito ir para Nova Iorque.
Quando cheguei aos escritórios da EF, receberam-me super bem e consegui esclarecer todas as minhas dúvidas. Aquilo de estudar Inglês fora era simplesmente um balúrdio e, sinceramente, vim-me embora sem grandes expectativas.
Meses mais tarde, em novembro, fiz 18 anos e voltei a casa para os celebrar. Naquele fim-de-semana falei com o meu pai…
- Disse-lhe que queria melhorar o meu Inglês!
- Disse-lhe que o queria fazer nos Estados Unidos e que já tinha um plano…
- Mostrei-lhe os panfletos da escola para a qual queria ir, os preços, o certificado que ia trazer (que me faria poupar 1 ano de aulas na escola de Inglês que estudava em Lisboa, a Cambridge) e as vantagens que aquilo ia trazer para a minha carreira.
Também lhe disse que usaria todas as economias para ajudar a pagar a escola (na época, aos 18 anos, tinha 1 600€ no banco… Eram as minhas poupanças de uma vida, ahaha).
E não sei, com tanta coisa positiva que disse, com um plano tão estruturado e com todas as informações sobre o assunto, o homem (salvo seja, o Senhor meu Pai) lá disse que SIM. Disse-me que me ajudava. E, foi aí que o meu sonho começou finalmente a ser mais do que um mero sonho e passou a ser um plano.
Nesta vida quem não pede, não tem… Como eu costumo dizer: O NÃO está SEMPRE garantido.
Voltei aos escritórios da EF e reservei o lugar na escola em Miami porque percebi que a escola em Nova Iorque estava localizada fora da cidade. Dali em diante os meus dias foram divididos entre a faculdade e as papeladas que precisava para a viagem: passaporte, transfere, seguro e, por aí em diante. Mas eu só acreditei mesmo que tudo aquilo estava a acontecer quando me sentei no avião para Madrid – Miami!
Era a primeira vez que saía da Europa, era primeira vez que voava tantas horas e era primeira vez que viajava sozinha. 😀
E foi assim que aquela ideia, aquele sonho que pairou na minha cabeça durante 2 anos, finalmente se tornou realidade.
Consistência, perseverança e trabalho árduo vão longe.
PS: SIM, melhorei o meu Inglês num mês; SIM, passei para um nível superior no Cambridge quando voltei em Setembro; SIM, saí muito à noite e também fiz muitassss compras (as coisas são relativamente baratas). 😀
P.S: A maioria das fotos deste artigo foram tiradas por:Romain, Elise and Maria (dado que perdi o meu computador em 2012).
Espero que tenham gostado da minha história. E por aí… Já concretizaram um sonho de viagem? Trabalharam muito para ele?
Beijinho,
Daniela